ESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA POR CORRENTE CONTÍNUA

Curso rápido de Extensão.

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Técnicas de estimulação cerebral têm sido empregadas em medicina desde remotas eras. Por exemplo, há descrição do uso de peixes elétricos aplicados à cabeça na antiguidade para tentar tratar epilepsias e dores de cabeça.

De maneira sistematizada, apenas a partir de 1938, com o advento da eletroconvulsoterapia, tivemos uso regular de corrente elétrica de forma terapêutica. Trata-se de técnica que, modernizada, está em uso até os dias atuais. A ela se agregaram uma série de novas formas de tratamento com neuroestimulação, como a estimulação magnética transcraniana repetida, a estimulação transcraniana por corrente alternada, a estimulação do nervo vago, a estimulação do nervo trigêmeo e a estimulação transcraniana por corrente contínua. Além das técnicas não invasivas, há ainda o uso de estimuladores implantáveis, como estimulação cerebral profunda para o tratamento de diferentes quadros neuropsiquiátricos, como Parkinson.

O presente curso pretende explorar a técnica de estimulação transcraniana por corrente contínua ETCC (transcranial direct current stimulation – tDCS). É uma técnica não-invasiva baseada na aplicação terapêutica de corrente elétrica contínua de baixa amperagem (1 a 4 mA), de forma a estimular ou inibir determinada região cerebral. Tem vantagens como facilidade na aplicação, baixo custo, pouco ou nenhum efeito colateral e portabilidade do aparelho. A popularização se deu a partir dos anos 2000, com série de estudos para tratamento da depressão, incluindo importantes estudos de pesquisadores nacionais. A maior parte dos protocolos atualmente utiliza 2 mA aplicados na região do córtex prefrontal dorsolateral esquerdo para o tratamento de quadros depressivos. No entanto, ao longo dos anos, a técnica tem sido testada para outros quadros, como zumbido, sintomas positivos e negativos da esquizofrenia, dores neuropáticas crônicas (como fibromialgia), TOC, controle de impulsividade (por exemplo, fissura nas dependências), reabilitação pós-AVC (motora e fala), além de melhora de cognição e memória. Algumas aplicações ainda estão em estudos. Há alguns usos que já têm evidência de efetividade para uso clínico, e serão explorados no curso.

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    Coordenação

    Doutorado em Ciências pelo Departamento de Psiquiatria da UNIFESP, coordenadora do Módulo de Dependência Química do Curso de Especialização em Saúde Mental da Infância e Adolescência do Departamento de Psiquiatria Infantil – UNIFESP, Pesquisadora da UNIAD/UNIFESP no Núcleo de Família e Supervisora da Clínica Alamedas –Tratamento e Reabilitação da Dependência Química).

    Psicólogo, Mestrando em Ciências da Saúde pelo Departamento de Psiquiatria Unifesp, Especialista em Dependência Química – UNIFESP, Especialista em Saúde Mental da Infância e Adolescência do Departamento de Psiquiatria Infantil – UNIFESP, Pesquisador da UNIAD/UNIFESP, Terapeuta da Clínica Alamedas – Tratamento e Reabilitação da Dependência Química.

    Sobre o curso

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